quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O fantástico mundo da washi tape

Washi tape, já ouviram falar? Provalmente não...

Como podem facilmente deduzir pelo nome, trata-se de um produto japonês que não é mais do que uma fita adesiva com padrões coloridos, feita de papel washi, que é semi transparente e que tem a vantagem de ser facilmente removível e reposicionável (estilo post-it). 

Há uns tempos descobri na net as mil e uma coisas giras que se pode fazer com esta fita e fiquei com curiosidade de experimentar.

Esta semana, numa das minhas visitas habituais à loja chinesa cá do bairro, descobri que tinham umas fitas estilo washi, que me despertaram a atenção, mas em vez de serem plastificadas, têm um acabamento semelhante ao tecido (são adesivas na mesma).



Resolvi aproveitar para comprar e concretizar um dos projetos DIY que tinha em mente, que era transformar uma lata (ou outro recipiente cilíndrico, neste caso), num porta canetas para a secretária da Rita.

Cada rolo de fita custou €1 e a quantidade que traz é razoável (4 metros). Havia vários padrões, muitos com florzinhas, mas achei que as pintinhas azuis e rosas se enquadravam melhor no resto da decoração que ela tem no quarto.


Quanto ao recipiente escolhido, em vez que uma lata aproveitei uma embalagem de cappuccino que tinha cá em casa, que tem a vantagem de ter tampa, ser mais "limpinha" e com uma superfície melhor para colar a fita.

Antes de começar a aplicar a fita (de baixo para cima) tentei calcular o espaço que ocuparia cada tira, para ver se dava conta certa até ao rebordo da lata. Como não dava, sobrepus ligeiramente cada camada, que para além de permitir que a última tira não tivesse de ser cortada, garante uma maior resistência da fita (que tem um bocadinho de tendência a desfiar nas pontas).



Apesar desta fita ser mais opaca que a verdadeira washi, mesmo assim fica um bocadinho transparente, o que fez com que, para evitar que se percebesse o rótulo (que não dava para tirar), tivesse optado por dar duas voltas de fita em cada tira. Deu um bocadinho mais de trabalho e gastei mais quantidade mas compensou. Para ficar um acabamento mais perfeito, comecei e acabei cada tira sempre no mesmo sítio, para os remates ficarem alinhados.

E num instantinho terminei a lata. A aplicação é bastante fácil (e até tem o seu quê de zen, bem ao jeito japonês, heheheh). Só é preciso um bocadinho de paciência para a fita ficar o mais alinhada possível.

Optei por não deitar fora a tampa. Encaixei-a na base da lata e assim dá uma maior resistência à primeira tira de fita e pode ser usada para tapar o copo se algum dia a Rita lhe quiser dar outra utilização.


O resultado final ficou bastante engraçado, não acham?

E perguntam vocês: e onde se pode comprar isto?

Há algumas lojas que vendem a washi em Lisboa (peço desculpa aos residentes no resto do país...), mas têm sempre a possibilidade de compar online (deixo os contactos abaixo). Esta versão em tecido devem encontrar provavelmente nas lojas que têm coisas de trabalhos manuais ou mesmo nas lojas chinesas, como foi o meu caso.

Mas nem tudo são rosas relativamente a esta fitinha: a verdadeira é "carota", e dizem as más línguas que a sua utilização é viciante, por isso preparem-se para abrir os cordões à bolsa se vier a ser esse o vosso caso.

Como podem deduzir por esta pequena amostra, não há limites para as utilizações que se pode dar a esta fita. Tanto em coisas "de crescido" como em coisas de criança. É só darem asas à vossa imaginação.

Vemo-nos por aqui ;D

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Onde se pode comprar:
Lisboa: FNAC; El Corte Ingles; At Home Hobby
Online: Made in Paper; Pretty Tape; Cute Tape; Atelier da Tufi

sábado, 25 de outubro de 2014

Reciclagem de vernizes

Resolvi fazer uma revisão aos meus vernizes. Tinha tudo numa bagunça e aproveitei para ver o que já estava bom para deitar fora.

Não costumo comprar muitos vernizes. Estes fui acumulando ao longo do tempo, posso mesmo dizer, de alguns anos. 

Uns são vernizes mais de verão, outros cores mais de inverno, outros opções mais psicadélicas que volta e meia me apetece experimentar, mas que depois passam de moda e já não posso nem vê-las.

Tenho andado atenta às tendências deste outono/inverno no que a unhas diz respeito e ao que parece as cores que vão estar in são os neutros (bege, pastéis, cinzas) e os tons mais arrojados, como o preto, beringela, azul, verde escuro e dourado, nas versões normal, mate ou metalizadas.


Como não tinha nenhuma cor que encaixasse nesta paleta mas que não fosse muito escura, resolvi reciclar um rosa bebé estilo pastilha elástica (Pop Rose, da Risqué) de que já não gostava. Para o tornar mais escuro e mais "pastel", misturei-lhe um pouquinho de um roxo muito escuro (Carmen, também da Risqué) e um bocadinho de um castanho acinzentado da marca Andreia. 


Nota: o tom de rosa original não é o da foto. Aqui já é o resultado final da mistura.

O ideal é não misturar logo grandes quantidades de uma única vez, e ir misturando e testando a cor que está a ficar, de preferência na unha para ser mais fidedigno.

O resultado final é o que podem ver na foto abaixo. Acho que resultou bem e tem a vantagem de ser uma cor discreta que vai bem com a maioria das roupas. 




Por isso já sabem, se tiverem para aí vernizes de que já não gostem, tentem misturá-los com outros de forma a conseguirem os tons pretendidos e que se usam mais. Assim não gastam dinheiro e ficam com um verniz novo super trendy.

Fica a dica. Depois digam-me se resultou.

Vemo-nos por aqui ;D

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Photo source

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Testado novo primer de olhos

Há bastante tempo que não falava de maquilhagem aqui no blog e achei que as meninas interessadas no tema pudessem estar já com saudades.

Ultimamente não tenho feito grandes compras a este nível, pois com as despesas a aumentar com a vinda das gémeas, há que cortar no que é mais supérfluo, e tenho de admitir que este tipo de artigos encaixa na perfeição nessa categoria, com grande pena minha...

Das poucas coisas que comprei recentemente foi este primer de olhos, e só o fiz porque o meu anterior acabou. Mas vejam o tempo que durou! (passou um ano e 8 meses desde que falei disso num post aqui no blog e eu uso este produto praticamente todos os dias).

Em alternativa ao "Primer Potion" da Urban Decay, resolvi experimentar o "Shadow Insurance" da Too Faced (vende-se na Sephora) de que muita gente fala que está ao mesmo nível e é mais barato. No post anterior podem ver um vídeo que compara os 2.

Das poucas vezes que já usei posso adiantar-vos que estou satisfeita. Cumpre o objetivo de servir de base à sombra, realçando as cores e fazendo a maquilhagem durar até ao final do dia, sem acumular na prega da pálpebra, principalmente para quem, como eu, tem a pele um bocado oleosa nessa zona, e não há coisa mais irritante!

Para além de ser mais barato, para mim tem a vantagem de ser mais cremoso (menos seco), o que é um plus na aplicação.

Recomendo portanto a quem usa maquilhagem. Este produto faz muita diferença na sua qualidade e duração.

Vemo-nos por aqui ;D

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Vintage style

Costuma-se dizer que as modas são cíclicas e isso nota-se muito hoje em dia. Já ninguém inventa praticamente nada e são cada vez mais comuns as tendências revivalistas no nosso estilo de vida, no vestuário, na decoração/mobiliário, no design gráfico, etc.

O vintage está (passando a redundância) na moda, e eu estou rendida aos seus encantos.

Cá em casa tenho algumas peças de mobiliário e objetos de decoração vintage a conviver com outros mais modernos. Gosto de fazer estas misturas, como já tinha partilhado num post mais antigo.

Mas já não tenho muito espaço nem "t€€mpo" para estar a mudar a casa toda, por isso tenho de me contentar com pequenos apontamentos, fáceis e baratos de implementar.

Foi isso que resolvi fazer na cozinha, que é de estilo moderno (móveis brancos lacados e revestimentos em pedra cinzenta), mas que achei que estava a precisar de um toque mais retro.

Comecei por encontrar na loja VIVA, duas telas que estavam em promoção (as duas não chegaram a €6), fazendo lembrar os cartazes do estilo american dinner dos anos 50/60. Como o tema era comida, achei que se adequava bem à cozinha. Tenho também alguns apontamentos azuis em tapetes, toalhas, etc. por isso achei que dava alguma cor e combinava bem.


Na minha opinião este tipo de peças vieram dar alguma graça ao espaço, que deixou de ser tão "laboratorial" e sem grande personalidade, para passar a ter um toque mais divertido, familiar e acolhedor.

Continuando com este objetivo em mente, uma destas noites resolvi fazer uma incursão pelo Pinterest à procura de imagens estilo "postal", relacionadas com comida/casa, para afixar no frigorífico e assim complementar o tema. E não é que estas me começam a saltar "como pipocas quentes", cada uma mais gira do que anterior! Confesso que, não me conseguindo decidir sobre quais as mais giras, acabei por imprimir todas as de que gostei e o resultado foi este (OK, admito que ficou um bocadinho cheio, mas eu gosto assim).


Para finalizar a cozinha (que já não tem margem para acrescentar muito mais coisas), tenho ainda pensado comprar um relógio de parede (não tenho nenhum e dá jeito) e uma prateleira branca estilo shabby chic, para colocar por cima do móvel branco estilo chinês que também tenho na cozinha (eu avisei que gostava de misturas!).

Já andei a pesquisar e será qualquer coisa deste género:

Relógio de parede retro (Amazon)


 Prateleira shabby chic (Amazon)

Na prateleira poderei colocar algumas coisas que me dão jeito na cozinha e ainda acrescentar mais alguns objetos vintage :-).

Parece-vos bem?

Vemo-nos por aqui ;D

sábado, 18 de outubro de 2014

Pure gold (parte II)

A febre do ouro continua cá em casa. 

Quem leu os posts anteriores sobre o tema sabe a que me refiro. 

Mais dois objetos da lista submetidos ao banho dourado: um cesto para cobrir vasos de plantas e um prato de madeira estilo chinês, daqueles que vendem no IKEA.

O vaso tem um rebordo metálico que estava bastante degradado, escuro, com manchas e verdete. O prato tinha-o aqui num canto, encostado à parede, e não sabia muito bem o que lhe fazer por isso resolvi arriscar.



O processo 

O do costume: proteger com fita o que não é para pintar e aplicar a tinta. Desta vez não foi em spray, mas sim de lata, que apliquei com uma pequena trincha. Não apliquei primário e bastou uma demão.



O resultado

Ambas as peças ficaram bem, embora o tom do dourado seja um pouco mais amarelo do que eu tinha em mente. O cesto lá está todo janota com a planta (essa também está a precisar de reforma, diga-se de passagem...) e o prato ficou bem giro debaixo da mesa de centro da sala, com umas bolas de vime que também já tinha. O dourado fez com que sobressaísse mais.



E que tal? Tentados a experimentar aí em casa? Mãos à obra então!

Vemo-nos por aqui ;D


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

E que venham outras tantas...


Um ano e (mais ou menos) 9 meses passados desde o nascimento do blog, eis que chegámos às 7.000 visualizações. É um nº simpático, mas espero não demorar outro tanto a conseguir duplicá-lo, até porque gosto bem mais de números pares.

Ultimamente tenho passado algum tempo a pesquisar e a digerir informação, dicas e ferramentas existentes para dinamizar e tornar o nosso blog um caso de sucesso. Não é coisa fácil para um leigo no assunto, ainda para mais não dominando questões técnicas de programação, webdesign, etc. 

Não tenho a ambição de vir a viver disto (longe de mim!) mas confesso que gostava de o tornar mais apelativo, interativo e de o fazer crescer um pouco mais. Dentro das minhas modestas capacidades vou dar o meu melhor para dar um salto qualitativo (e também quantitativo, pois quantos mais amigos melhor heheheh).

No entretanto, e enquanto isso não acontece, para assinalar a efeméride e alegrar as vistas resolvi apostar num "queridos mudei o look do blog". Espero que gostem!

Obrigada uma vez mais a todos os que me acompanham aqui neste meu "cantinho" e que gostam de ler o que vou partilhando. Os vossos comentários são sempre bem vindos, por isso não se acanhem!

Vemo-nos por aqui. ;D

Mochos para todos os gostos


Não sei se já repararam mas os mochos estão na moda.

Desde que a Rita os declarou como o seu novo animal preferido (influenciada pelas aulas de Filosofia, onde ficou a saber que o mocho é o símbolo da sabedoria), tenho estado mais atenta às lojas e eles andam aí, literalmente por todo o lado. 

Na imagem encontram alguns dos muitos exemplos que descobri online. É apenas uma pequena amostra. Em louça, roupa, caixas, molduras, bijutaria, almofadas, canecas, quadros, etc., eles estão em tudo quanto é objeto. E são bem fofos, tenho de concordar com ela.

E a febre dos mochos está para ficar também cá por casa. Já está decidido que nas paredes do quarto dela, que ainda estão por preencher, vamos ter mochos. Já fiz uma seleção de uns quantos bem giros que encontrei na net. Vou imprimir e fazer uns quadrinhos mimosos. 

O tema da festa de anos também já está decidido. Adivinham qual é? Se mochos ela quer, mochos terá. Ideias de coisas giras para festas é coisa que não falta, por exemplo no Pinterest.

Cá para casa também já comprei um pequenino, em loiça, que encontrei no Espaço Casa (aqui foi um dos sítios onde descobri montes de coisas giras). O P. diz que parece um "ninja" e goza a dizer que fica oprimido por ter o "bicho" a olhar para ele quando está a ver televisão heheheh. Mocho que é mocho tem os olhos esbugalhados, por isso não importa, eu e a Rita gostamos dele na mesma. :-)

E por aí? Quem é fã do sábio bicharoco?

Vemo-nos por aqui ;D


domingo, 12 de outubro de 2014

Quarto da mana mais velha

A decoração de uma casa nunca está completa. E a da nossa não é exceção.

Tenho uma lista gigante de ideias que quero ainda fazer cá em casa. Nunca nada está acabado e há sempre espaço para mais um apontamento ou pormenor.

E há também os "pormaiores", que são as coisas que se considera fazerem parte do kit base da decoração de uma divisão, como é o caso dos cortinados, que compõem e dão conforto ao espaço.

Ainda não tinha colocado cortinado no quarto novo da Rita (que na troca de quarto com as manas teve direito a uma nova cama e a um novo decor de "crescida"). Em boa verdade, dado a Rita ser alérgica aos ácaros, este deveria ser um artigo (juntamente com os tapetes) a dispensar por completo. Mas o quarto estava um bocado "despido" e ficou assumido o compromisso de os lavar com frequência.

Como é hábito quando se trata de cortinados, quando não encontro nada de que goste já feito, opto por ir à pesquisa de tecido nas mil e uma lojas da especialidade que há em Campo de Ourique. Adoro percorrer os corredores e apreciar as tendências e novidades. É uma verdadeira perdição... 

O quarto foi pintado (pelo meu jeitoso mais-que-tudo) de azul, entre o bebé e o celeste. A mobília é branca (tudo do IKEA) e os apontamentos de decoração são verde, rosa e azul.

Por sorte consegui encontrar um tecido com riscas de todas essas cores em tons pastel. Tinha pensado fazer com alças simples mas a minha costureira sugeriu fazer antes lacinhos verdes e rosa para ficar com mais graça. E não é que ficou? 

Varão de metal branco com terminais em bolinha e voilá! (eu sou suspeita) ficou um mimo. 

A Rita adora o ar confortável que dão ao quarto e não quer sair de lá. Missão cumprida portanto.

Para o quarto ficar "fechado" falta preencher mais as paredes e vou ainda meter mãos à obra e reciclar uma sapateira antiga que me dá jeito para guardar os sapatos dela. Depois mostro como ficou.

Vemo-nos por aqui :D

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A sorte (e o mérito) protege os audazes


Em abril do ano passado publiquei aqui no blog um post sobre "a menina que nada teme e só quer aprender", no qual falava da comovente história da jovem Malala Yousafzai e da luta que travou e continua a travar contra a opressão talibã e pela defesa do direito das crianças à educação.

Hoje acordei com a notícia de que a Academia sueca atribuiu o Prémio Nobel da Paz à ativista paquistanesa e ao indiano Kailash Satyarthi, pela sua «luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação».  

Sobre Kailash Satyarthi, confesso que ainda não tinha ouvido falar. Fiquei a saber que tem 60 anos é um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças forçadas a trabalhar e também adultos mantidos sob regime de escravidão. 

No ano passado já muitos reclamavam o prémio para Malala, mas este acabou por ser atribuído à Organização para a Proibição de Armas Químicas, que já estaria "na calha" há mais tempo. Mas fico feliz que o tenha feito este ano. Vai muito a tempo, é certo, porque a sua missão ainda agora dá os primeiros passos.

O presidente da Comissão de Proteção de Crianças enalteceu o trabalho de Malala e Kailash e referiu que «Esta atribuição pode ajudar a estimular a nossa responsabilidade individual e coletiva para que o trabalho infantil seja erradicado. É um estímulo para fazermos mais e melhor em função do futuro das crianças". 

É sem dúvida também um exemplo para as crianças e jovens mulheres de todo o mundo, para que nunca tenham medo de fazer ouvir a sua voz e de lutar por aquilo em que acreditam. 

Só queria ter "um bocadinho assim" da força e determinação dela.

Vemo-nos por aqui :D


Bora lá passar da teoria à prática

Photo Credit: Daniel Olah on Unsplash De há uns  largos  meses a esta parte que estou determinada em implementar na minha/nossa vida alg...