sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A sorte (e o mérito) protege os audazes


Em abril do ano passado publiquei aqui no blog um post sobre "a menina que nada teme e só quer aprender", no qual falava da comovente história da jovem Malala Yousafzai e da luta que travou e continua a travar contra a opressão talibã e pela defesa do direito das crianças à educação.

Hoje acordei com a notícia de que a Academia sueca atribuiu o Prémio Nobel da Paz à ativista paquistanesa e ao indiano Kailash Satyarthi, pela sua «luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo direito de todas as crianças à educação».  

Sobre Kailash Satyarthi, confesso que ainda não tinha ouvido falar. Fiquei a saber que tem 60 anos é um dos promotores da Marcha contra o Trabalho Infantil e já resgatou mais de 60 mil crianças forçadas a trabalhar e também adultos mantidos sob regime de escravidão. 

No ano passado já muitos reclamavam o prémio para Malala, mas este acabou por ser atribuído à Organização para a Proibição de Armas Químicas, que já estaria "na calha" há mais tempo. Mas fico feliz que o tenha feito este ano. Vai muito a tempo, é certo, porque a sua missão ainda agora dá os primeiros passos.

O presidente da Comissão de Proteção de Crianças enalteceu o trabalho de Malala e Kailash e referiu que «Esta atribuição pode ajudar a estimular a nossa responsabilidade individual e coletiva para que o trabalho infantil seja erradicado. É um estímulo para fazermos mais e melhor em função do futuro das crianças". 

É sem dúvida também um exemplo para as crianças e jovens mulheres de todo o mundo, para que nunca tenham medo de fazer ouvir a sua voz e de lutar por aquilo em que acreditam. 

Só queria ter "um bocadinho assim" da força e determinação dela.

Vemo-nos por aqui :D


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