quinta-feira, 10 de julho de 2014

O renovado desafio da maternidade (a dobrar)

Já lá vão mais de seis meses desde o último post no blog...

Gosto de escrever por prazer e não por obrigação, por isso quando a vontade não aparece também não insisto. E nestes últimos seis meses foi isso que aconteceu. Não foi por falta de tempo (que tive muito entre mãos) nem de motivo (pois não faltaram novidades para partilhar). 

Digamos que estes últimos seis meses foram uma montanha russa de emoções.

Pudemos dar à Rita a notícia de que finalmente o mano(a) tão esperado(a) não só vinha a caminho como trazia companhia. E como foi emocionante ver a reacção comovida dela, com direito a lágrimas de alegria.

Diz a "sabedoria" popular que "gravidez não é doença" mas o que é certo é que na prática acaba por andar lá muito por perto, principalmente havendo um "inquilino" a mais como foi o meu caso. Muitos dos "efeitos secundários" acabam por ser potenciados em dobro, tal é a loucura das hormonas saltitantes. 

E eu cá tive muito daquilo a que uma grávida pode ter direito: enjoos com fartura, placenta rebaixada, sinusite com direito a dias seguidos de enxaqueca, falta de ar, azia, dores nas costas, pés inchados, insónia durante meses, extremo cansaço, enfim...E isso fez com que tivesse bastante cedo de ficar em casa em repouso, para garantir que as manas se aguentavam no "T-zero" o máximo de tempo possível.

A acompanhar os sintomas físicos, a parte psicológica também é desafiante, com toda a logística e angústias (miaúfa mesmo, não tenho vergonha de admitir) que antecipam a chegada de mais dois membros à família, ainda para mais nos dias que correm. 

Às 38 semanas chegou finalmente o dia desejado. Posso dizer que tudo correu bastante bem considerando tratar-se de gémeas. O mais importante foi que estivesse tudo bem com elas, o que aconteceu. O resto não vale a pena valorizar e qualquer dia já nem me lembro...

Hoje já faz um mês desde esse dia, que parece que foi ontem. 

As manas Marta & Maria estão mais fofas a cada dia que passa. A mana Rita adora-as e quer ser ela a tratar dos seus Nenucos de carne e osso, sem ajuda de ninguém. 

O trabalho é dobrado, o que não deixa grande margem de manobra pelo facto de só sermos dotados de 2 bracinhos per capita. Mas como tudo na vida, é uma questão de hábito e volta e meia dou por mim a pensar que se fosse só uma não era tão divertido.

Esperamos também que passem rápido as noites de insónia que agora nos deixam meio anestesiados, principalmente ao papá que tem de enfrentar um duro dia de trabalho no dia seguinte e anda estilo "walking dead". Qualquer dia também já não nos lembraremos desta fase (estamos a fazer figas...ufff).

Mas resumindo, a nossa família está agora completa e sentimo-nos abençoados por isso. Resta-nos desejar ter muita sorte e saúde para as criar e ver crescer, sempre amigas e companheiras da mana mais velha que tantas alegrias também nos dá.

Sejam bem vindas minhas princesas, tesouros preciosos da mamã e do papá. Que este mundo ao qual agora chegam seja bom para convosco e que a vida vos sorria, sempre.

Vemo-nos por aqui ;-)



Bora lá passar da teoria à prática

Photo Credit: Daniel Olah on Unsplash De há uns  largos  meses a esta parte que estou determinada em implementar na minha/nossa vida alg...