sábado, 4 de março de 2017

Programas culturais a 5

Desde que as gémeas nasceram que não é fácil a logística de sair de casa aos fins de semana. Sempre que conseguimos a proeza de estar na rua antes das 4h da tarde, eu e o Pedro lançamos foguetes (!) em jeito de brincadeira.

Tentamos sempre encontrar programas compatíveis com as limitações das pequeninas e os (exigentes) 11 anos da mais velha, que já é muito difícil de contentar e começa logo a queixar-se de que é "seca e/ou para bebés".

Costumo procurar ideias no portal Estrelas e Ouriços. É bastante útil porque dá para pesquisar por região, datas e idades. Geralmente encontro sempre uma sugestão que me agrade.

Nos últimos fins de semana conseguimos concretizar alguns programinhas mais "culturalódidáticos" que agradaram a miúdas e graúdos (que é o que se quer). Neste post vou falar-vos da Exposição Tutankamon - Tesouros do Egipto.
    
A exposição é uma reprodução, à escala real, do Túmulo de Tutankamon, tal como foi encontrado, em 1922, pelo arqueólogo Howard Carter, no Vale dos Reis, no Egipto. Está patente até 1/5, no Pavilhão de Portugal, das 10h-18h (Sábados da 10h-20h). Nós os 5 pagamos 30 euros por um bilhete família. Não é dos programas mais baratos mas vale a pena o investimento por um pouco de cultura histórica (clique aqui para saber mais).

Tutankamon, foi um faraó egípcio que morreu na sua adolescência, e era o filho e genro do rei Akenaton, que instituiu o culto ao deus do sol. A sua câmara funerária, apesar de aparentemente mais modesta que a de outros faraós mais "séniores", foi encontrada quase intacta e nela descobertos os sarcófagos, tesouros e pertences do jovem rei, peças de um valor incalculável que integraram o espólio do Museu do Cairo.

No início da exposição assistimos a um documentário com um conjunto das fotos originais tiradas durante o processo da descoberta do túmulo e nos anos seguintes que levaram até terminar a transladação e catalogação de todas as peças encontradas.



Apesar de sabermos que são apenas réplicas, pelo facto de termos as fotos reais do túmulo para ajudar a construir o quadro mental, somos remetidos para um ambiente um pouco cinematográfico, à la Indiana Jones, que cria uma aura misteriosa. Se a nós arrepia um pouco imaginem o nervoso miudinho que deve ter vivido o arqueólogo e a sua equipa, ainda para mais com o peso da maldição que parece que caiu sobre os que ousaram profanar o descanso eterno do rei (spooky...).


Balanço:
  • A Rita simplesmente AMOU ("Mamã: foi a melhor exposição de sempre!") o que é coisa de registo já que tudo o que não tenha coisas interativas (como é o caso) geralmente leva nota negativa. 
  • A Maria dormiu a maior parte do tempo e a Marta lá andou a ver as vistas no carrinho, sem chatear muito (o que também é muito positivo).
  • Eu e o Pedro também gostámos bastante. Confesso que desde o meu 7º ano, em que tive um livro de História com a famosa máscara mortuária de ouro na capa, que sempre senti um fascínio por este faraó...
Recomendo portanto.

Vemo-nos por aqui :D

Bora lá passar da teoria à prática

Photo Credit: Daniel Olah on Unsplash De há uns  largos  meses a esta parte que estou determinada em implementar na minha/nossa vida alg...