O livro é composto por histórias/desabafos (relativamente curtos), que retratam situações que as pacientes da autora descrevem nas suas consultas na área de Competências Parentais.
Lê-se bem portanto, mas como só lhe fui pegando ao deitar, o ritmo de leitura foi meio "a conta-gotas", só tendo conseguido acabar de o ler por estes dias.
Há algumas histórias menos interessantes, mas, de uma foma geral, acabei por me rever na maioria, total ou parcialmente.
Recomendo a todas as mães e futuras, para que passem a deixar de ter a recorrente sensação de estar a falhar e de não conseguir ser "a mãe perfeita". Há muitas partes interessantes também para os pais refletirem.
Algumas das ideias que a autora defende, e que eu subscrevo:
- a pressão que os pais "modernos" têm sobre os ombros, é muito decorrente dos milhões de livros da especialidade e teorias de todo o tipo de "especialistas", sobre a forma correta de criar/educar uma criança.
- os pais são quem ama os seus filhos mais do que ninguém por isso são quem melhor os conhece também, por isso a sua intuição é preciosa.
- muitos dos comportamentos mais críticos (birras, etc.) são geralmente a forma que as crianças têm de expressar algo que as aflige, inconscientemente, com uma espécie de "linguagem paralela". O segredo é perceber o que, lá no fundo, origina esse sintoma (que não é tarefa fácil, obviamente...).
- não é só na casa dos outros que tudo corre bem. Todas as famílias, mais ou menos, lidam com os mesmos problemas, dúvidas e angústias, por isso é melhor desdramatizar e relaxar.
Resumindo, ninguém é perfeito e por isso também não devemos fingir que o somos nem querer que os nossos filhos o sejam. Devemos ser nós mesmos, sem receios, porque essa imagem irá refletir-se também nos nossos filhos, aumentando a sua auto-estima no sentido de que assim têm "licença de acreditar como é bom serem eles mesmos, especiais e únicos", com as suas qualidades e defeitos.
Vemo-nos por aqui. ;D
- a pressão que os pais "modernos" têm sobre os ombros, é muito decorrente dos milhões de livros da especialidade e teorias de todo o tipo de "especialistas", sobre a forma correta de criar/educar uma criança.
- os pais são quem ama os seus filhos mais do que ninguém por isso são quem melhor os conhece também, por isso a sua intuição é preciosa.
- muitos dos comportamentos mais críticos (birras, etc.) são geralmente a forma que as crianças têm de expressar algo que as aflige, inconscientemente, com uma espécie de "linguagem paralela". O segredo é perceber o que, lá no fundo, origina esse sintoma (que não é tarefa fácil, obviamente...).
- não é só na casa dos outros que tudo corre bem. Todas as famílias, mais ou menos, lidam com os mesmos problemas, dúvidas e angústias, por isso é melhor desdramatizar e relaxar.
Resumindo, ninguém é perfeito e por isso também não devemos fingir que o somos nem querer que os nossos filhos o sejam. Devemos ser nós mesmos, sem receios, porque essa imagem irá refletir-se também nos nossos filhos, aumentando a sua auto-estima no sentido de que assim têm "licença de acreditar como é bom serem eles mesmos, especiais e únicos", com as suas qualidades e defeitos.
Vemo-nos por aqui. ;D
Este tema é muito interessante e deveras importante já que a educação e o desenvolvimento saudável dos filhos é o objetivo primeiro de cada família, sendo extremamente importante que os pais sejam determinados, complementares e que a sociedade crie as condições necessárias para uma vivência e evolução saudável das famílias, tanto no contexto social como no contexto profissional.
ResponderEliminarO Instituto Civitas desenvolve o tema "Good Fathering is Good Parenting" da seguinte forma:
"Most children do best when their mothers and fathers engage in what developmental psychologists call authoritative parenting. This style of parenting involves spending time with children, providing emotional support, giving everyday assistance, monitoring children's behaviour, and providing consistent, fair and proportionate discipline.
This can be contrasted with permissive parenting, in which parents avoid setting standards and limits, and authoritarian parenting, in which parents are harsh and rigid in their discipline and fail to respect their child's point of view.
Neither of these parenting styles have as positive an influence on children's development as authoritative parenting.
Authoritative, or 'good parenting', may be expressed in different styles.
While mothers tend to provide more emotional warmth for their children, fathers provide a strong sense of security.
While children usually can depend on their mothers for unconditional love, they often must earn their father's approval.
While mothers soothe their children more often, fathers often provide more stimulation.
All parents-both mothers and fathers-have important roles in rearing their children. Better appreciation of where fathers fit in will lead to happier and more productive children."
Bom fim de semana para si.