E quem não quer ser feliz? Eu cá quero. Por isso, quando dei de caras com este livro num escaparate de uma livraria, tratei logo de o comprar.
O hygge (que em dinamarquês se pronuncia “huga”),
não é mais do que uma filosofia de "boa vida" ou, diria antes, de
vida vivida de forma simples mas com os sentidos bem despertos, o que nos traz
sentimentos de aconchego, de tranquilidade, calma e segurança, que geralmente
ficam marcados na nossa memória.
O autor do livro é Meik
Wiking, o dinamarquês que é o CEO do Happiness Research Institute. Ora, se é
malta que passa a vida a investigar o que torna as pessoas felizes, pareceu-me motivo
mais do que suficiente para lhes dedicar a minha atenção.
O
livro não é nenhum romance ou coisa técnica massuda. É um guia muito levezinho, com um design bem apelativo, de fácil
e rápida leitura, com vários exemplos de como o hygge se pode materializar
no nosso dia a dia.
E
ele pode estar presente em quase tudo na nossa vida, desde a decoração da nossa
casa, ao convívio com os amigos, às festividades passadas com a família, aos prazeres
de uma boa mesa e até aos nossos ambientes de trabalho.
E
não é preciso complicar nem gastar muito dinheiro para conseguir atingir estes
estágios de felicidade. Neste caso também se aplica a máxima “menos é mais”. A ideia
é mesmo manter as coisas simples, de preferência naturais e orgânicas, mas
também um pouco “decadentes” e acima de tudo, reconfortantes, principalmente no
que toca à comidinha (“o que é doce nunca amargou” já dizia a minha avó…).
Eu cá não preciso de muito: tragam-me um bolinho a acompanhar com um chá quentinho, um sofá fofinho e uma manta para me enroscar a ver um belo filme enquanto a chuva cai lá fora e vão ver uma mulher feliz :D
Deixo-vos
esta sugestão de leitura e o desafio de nela buscarem inspiração para criarem
momentos hygge nas vossas vidas. E "façam o favor de ser felizes" (já dizia o outro senhor) porque parece que, afinal, até nem custa assim tanto.
Vemo-nos por aqui.
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